sábado, 29 de março de 2008

Amália

Quanto tempo que Irineu esperou
Por uma ligação que nunca aconteceu
Por aquele emprego promissor
E aquele alguém que ele não conheceu
É, este é o nosso velho Irineu

E ele espera, espera passar
As horas, os dias, a vida
Sentado na sala, no canto, no sofá
Pensando, sonhando, voltando
Aos velhos e antigos dias

Quem passa e vê: - Pobre Irineu!
Irineu ouve e pensa: O problema é meu.
Eu falo: - Foi esse o caminho que tu escolheu.
Agora sente e se agüente nessa dor
De se arrepender de tudo que viu
E acima de tudo, pelos sonhos que não sonhou

Por todos os erros que cometeu
E nos caminhos que se perdeu, oh! Irineu
Não é pena que sinto nem pela sua falta
De um abrigo, é raiva por você ter uma vida
Toda pra trás e não a ter vivido

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