segunda-feira, 26 de maio de 2008

À Superfície

Tudo tende ao tédio
Tudo tende a ter
Tudo tem de ater
Ata-me

Pus meus sentidos nas palavras
Assim como faço com estas
Nem sempre elas me bastam
Mas são sempre uma companhia certa

E de muito, há muito tempo antes
Das poucas pessoas que convivi e que talvez ainda tenho
São deveras entendiantes
Para partilhar este contento

Fale mais alto! Sobre o que fala?
O que é esse som oco?
Acho que é minha voz abafada
De quem está na merda
No meio deste monte de privada

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